Árvore Grande: Plátano de Alijó é candidato a Árvore do Ano 2024
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Árvore Grande: Plátano de Alijó é candidato a Árvore do Ano 2024
O Plátano de Alijó, conhecido como a Árvore Grande, é um dos 10 finalistas nacionais do concurso Árvore do Ano 2024, promovido em Portugal pela União da Floresta Mediterrânica (UNAC). Este concurso, que vai eleger a representante de Portugal no concurso europeu, distingue a herança cultural e natural de árvores antigas, não só pelo seu papel na floresta portuguesa, como na sua relação com os lugares e as pessoas.
As votações decorrem até 5 de janeiro de 2024, sendo efetuadas através de voto eletrónico em https://portugal.treeoftheyear.eu/Vote.
No seguimento da candidatura apresentada ao concurso Árvore do Ano 2024, o júri deliberou eleger a “Árvore Grande” como um dos 10 Finalistas. A candidatura do Plátano de Alijó justificou-se, não apenas pela sua longevidade e imponência, mas sobretudo pela riqueza da sua história que atravessa séculos e do seu simbolismo para Alijó e para as suas gentes.
A “Árvore Grande” é um Plátano com 167 anos, cerca de 35 metros de altura e o seu tronco tem cerca de sete metros de diâmetro, sendo um dos mais antigos ex-libris do Concelho e um dos exemplares de Plátano mais notáveis do País.
Foi classificada como Árvore de Interesse Público, na categoria de Exemplar Isolado, por constituir um património de elevado valor ecológico, paisagístico e histórico (Diário do Governo n.º 139, II Série, de 16 de junho de 1953). Foi plantado a 25 de novembro de 1856 pelo servente António Pela-Gatos, a mando de Joaquim Pinto de Magalhães, que viria a ser o 1.º Visconde da Ribeira de Alijó.
O simbolismo da “Árvore Grande” está presente em cada pedaço da história da Vila de Alijó e dos seus habitantes. A notoriedade do Plátano é tal que deu nome a um salgado, a vinhos, a um rancho folclórico, a estabelecimentos comerciais e à antiga rádio local. Juntamente com a Igreja Matriz e o Chafariz de Alijó, forma a imagem mais emblemática de Alijó, reconhecida por todos nas redondezas. É, inclusive, o principal ponto de referência no brasão da Freguesia de Alijó.
Regras da Votação
- O votante seleciona duas árvores e confirma o voto com uma conta de e-mail válida.
- O voto é validado através do link recebido no seu e-mail. Se não validar o voto, este será considerado nulo.
- Caso não receba o e-mail para confirmação do voto, verifique a sua caixa de spam.
O concurso da Árvore do Ano 2024 viu aumentar o número de árvores candidatas em relação aos anos anteriores. Este ano, entre as 44 candidaturas recebidas, foram selecionadas as 10 árvores que seguirão para a votação nacional. Não se pode proteger o que não se conhece e as árvores em meio urbano, além do valor paisagístico e ambiental que detêm, permitem também à sociedade em geral uma maior proximidade com aqueles que são os nossos ativos florestais basilares, garante de sustentabilidade económica para o País, de Desenvolvimento Rural e da Conservação da Natureza à escala nacional.
O júri responsável pela escolha foi constituído por António Bagão Félix (autor do livro Trinta árvores em discurso direto), Rui Queirós (envolvido nos processos de classificação de Arvoredo de interesse público no ICNF durante a sua vida profissional ativa), Francisco Teotónio Pereira (produtor do programa Faça chuva ou faça sol), Pedro Arsénio (arquiteto paisagista) e João Maria Salgado de Goes (diretor da UNAC).
A árvore mais votada irá representar Portugal na edição europeia do concurso Árvore Europeia do Ano, que destaca a importância das árvores no património natural e cultural da Europa e nos serviços do ecossistema. O concurso não procura apenas a árvore mais bonita esteticamente, mas sim uma árvore com uma história, uma árvore enraizada nas vidas e no trabalho das pessoas e da comunidade que a rodeia.